sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Desmembramento das FARC na Venezuela tem nome e endereço

Continuam as disputas vergonhosas por predominância sobre os desvalidos do Haiti, em detrimento do sofrimento e necessidades que passa aquela gente, além de, como era de se esperar, os ataques à atuação dos Estados Unidos naquele país. Comunista é assim: odeia de morte – por uma inveja psicótica – qualquer norte-americano e sempre encontra um jeito de apedrejá-los. Se eles não tivessem se apresentado desde o início da hecatombe no Haiti, seriam rotulados de egoístas, desumanos, insensíveis. Como foram praticamente os primeiros a chegar – junto com os israelenses – e trazendo consigo toneladas de ajuda, ah!, eles querem mesmo é “impor sua presença para depois colonizar aquele pobre pais!”.

Mas vocês pensam que a demência fica só nesse esperneio de ressentidos e invejosos? Não; eles tinham que ir mais longe, até onde a vista não alcança! O estúpido índio cocalero Morales solicitou à ONU uma “reunião de emergência” para que os “povos do mundo” repudiem a “injusta, desumana e oportunista ocupação militar dos Estados Unidos no Haiti, sob o pretexto de prestar assistência aos danificados do terremoto”. E acrescentou furibundo em sua amarga inveja: “Não é possível que os Estados Unidos usem a desgraça dos povos, como o terremoto, para invadir e ocupar militarmente o Haiti”. Gente, alguém precisa pôr um zíper – com urgência – na boca desse asno, porque o que um infeliz desses merece mesmo é uma cuspida na cara e ser proibido de falar pelo resto de seus dias! Como é que pode tanta fixação rançosa, tanta inveja doentia? O que foi que ele fez para ajudar o Haiti?

Mas em matéria de delírios psicóticos, seu camarada, mentor e mantenedor, Hugo Chávez, se supera. Em uma matéria publicada ontem (20.01) pelo jornal ABC da Espanha, reproduzida da cadeia estatal de televisão Vive, Chávez afirma que o terremoto que devastou o Haiti não foi obra da natureza mas um ataque deliberado do “império”. Ele se baseia – segundo diz – em um relatório fornecido pela “Frota Russa do Norte”, no qual se afirma que “o sismo no Haiti foi o claro resultado de uma prova da Marinha Norte-Americana, por meio de uma de suas armas de terremotos”.

Segundo Chávez, “a Frota Russa do Norte esteve monitorando os movimentos e as atividades navais norte-americanas no Caribe desde 2008, quando eles anunciaram sua intenção de restabelecer a Quarta Frota, dissolvida em 1950, ao que a Rússia respondeu um ano depois com outra, encabeçada pelo cruzeiro nuclear Pedro o Grande (...)”. Segundo o texto russo, “é mais que provável que Washington tenha tido conhecimento total do catastrófico dano que esta prova de terremoto poderia ter potencialmente sobre o Haiti e havia posicionado seu comandante do Comando Sul, o general P. K. Keen, na ilha, para supervisionar os trabalhos de ajuda se fossem necessários”. Segundo Moscou e Caracas, “o resultado final das provas destas armas está no plano dos Estados Unidos de destruir o Irã, através de uma série de terremotos planejados para derrotar o atual regime islâmico”.

Finalmente, Chávez denuncia que “o Departamento de Estado, a USAID e o Comando Sul dos Estados Unidos começaram a ‘invasão humanitária’ ao enviar ao menos 10.000 soldados e contratados para controlar, em lugar da ONU, o território haitiano após o devastador terremoto experimental”. E aí eu pergunto: o que é que se faz com um psicopata destes??? Tem um ditado que diz: “quem disso usa disso cuida” e a carapuça cai como uma luva na cabeça desse tarado, pois quem se mistura com terroristas como os Castro, Ahmadinejad e as FARC, só pode viver projetando nos outros aquilo que ele planeja nos becos escuros do submundo cubano.

A corajosa, competente e perseguida jornalista venezuelana, Marianella Salazar, revelou em sua coluna de ontem uma trama conspiratória para desestabilizar o novo governo de Honduras, com informações que lhe foram repassadas por fontes de Inteligência. O assunto é tão grave que transcrevo todo o trecho escrito por ela, para que não se perca nenhuma palavra do que foi dito:

“Nos primeiros dias deste mês, o presidente Chávez se reuniu em Cuba com os Castro (isto foi noticiado por toda a imprensa. G.S.), coincidindo com o líder das FARC Iván Márquez. A fonte abunda em detalhes sobre esta presença em Havana, onde se urdiu um plano que explica na continuação: ‘No dia seguinte da reunião com os Castro, Iván Márquez viajou para a Nicarágua em um avião da Força Aérea Venezuelana, com tripulação venezuelana e em companhia de três oficiais do Exército Venezuelano, que são da máxima confiança do presidente Chávez. Em Manágua, se reuniram com o presidente Daniel Ortega e dois altos funcionários nicaragüenses para desenhar uma operação que consiga desestabilizar o novo governo do presidente eleito de Honduras, Porfírio Lobo. A operação está a cargo do líder das FARC, Iván Márquez, e será financiado através dos ingressos secretos dos corpos de inteligência venezuelanos. As armas serão adquiridas pelo presidente Ortega com os dólares provenientes desses ingressos’.

O plano consiste em treinar um grupo de para-militares de nacionalidade hondurenha, que ‘dêem baixa’ (quer dizer, assassinar, no jargão das FARC. G.S.) a altos funcionários do Governo do presidente de fato, Roberto Micheletti, que entregará o poder em uma semana, ou em sua ausência, a integrantes do novo governo que presidirá Lobo, para responsabilizar Micheletti por esses fatos. Vale lembrar que o Presidente interino de Honduras, em declarações a uma emissora local – HRN – em 8 de janeiro passado, declarou que Hugo Chávez quer assassiná-lo e que um cidadão venezuelano se transferiu até La Mosquita (Caribe hondurenho), onde ofereceu 1 milhão de dólares com essa finalidade.

Nossa fonte assegura que o treinamento dos para-militares hondurenhos corre por conta de Iván Márquez, que ofereceu 20 de seus guerrilheiros para adiantar as ações; o líder das FARC está em contato direto e permanente com um dos oficiais venezuelanos que o acompanharam à Nicarágua ( provavelmente a fonte refere-se ao general Hugo Carvajal, que é o contato mais próximo das FARC na Venezuela, segundo informavam os correios eletrônicos de Raúl Reyes. G.S.), encarregado das finanças e com quem coordena a operação que se executará no momento em que o deposto presidente Manuel Zelaya saia de Honduras”.

A propósito de conspirações e da impunidade sobre os incontáveis crimes de Chávez em conluio com as FARC, no artigo “Chávez está por trás da ameaça Carapaica”, Alejandro Peña Esclusa comenta um vídeo que foi divulgado pelo canal RCN da Colômbia, em que este bando terrorista se queixa de que “Chávez abandonou os mais pobres para privilegiar seus círculos mais próximos”. Ocorre que este bando é cria de Chávez, vive no bairro “23 de janeiro”, espécie de quartel general dele desde os tempos do falido golpe de Estado em 1992. Agora, vejam vocês que mundo pequeno. Quando estava traduzindo o artigo do Alejandro, ao ver o nome “Carapaica” lembrei que já havia publicado coisas a respeito deles anos atrás, e vasculhando os arquivos do Notalatina encontrei numa publicação mais recente um dado que vale a pena republicar.

Na edição de 18 de agosto de 2009, comentando a respeito dos famosos AT4 - aqueles lança-foguetes suecos comprados para as Forças Armadas Venezuelanas e que foram achados em poder das FARC – lá no último parágrafo encontrei o que procurava, leiam (ou releiam):

Segundo a companheira sentimental de Grannobles (um dos comandantes, irmão do Mono Jojoy), (...) “Como tenho documentos venezuelanos, saiu uma viagem. Chegamos a Arauca e entramos na Venezuela por El Amparo (estado Apure) e passamos por San Cristóbal, Tobar, Táriba, Cocoba e Caracas. Estive em Maracaibo como guarda-costas do comandante Rodrigo Ospina. Ele agora está em Margarita; é da frente 10. Sempre nos mobilizamos entre Guasdualito, La Pedrera e San Cristóbal. Nosso grupo em Caracas se chama Carapaica. Com documentação original, legais como se fôssemos cidadãos venezuelanos. (Entrevista publicada por El Espectador).

Quer dizer: este bando terrorista “Carapaica”, que finge estar zangado com Chávez e que Chávez por sua vez finge não aprovar seus “métodos”, não passa de um desmembramento do bando terrorista na Venezuela. E não me digam que Chávez não sabe disso porque não nasci ontem! Do mesmo modo que os Carapaica têm membros das FARC, qual a garantia que podemos ter de que isto não ocorre aqui no Brasil com relação ao MST?

Não há palavras que possam exprimir toda a repulsa que sinto ao conhecer estas coisas, o cinismo de um delinqüente investido do cargo de mandatário de uma grande nação como a Venezuela corroído de inveja, despeito e sentimento de inferioridade, planejando e financiando ações diabólicas contra pessoas que nenhum mal lhe fizeram. Deus do céu, até quando vai a nossa expiação?

Assistam ao vídeo do canal RCN abaixo e reflitam sobre todas estas denúncias porque – vou continuar insistindo! – tudo isto tem a ver conosco, sim!

Fiquem com Deus e até a próxima!

Comentários e traduções: G. Salgueiro

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Quem te salvará dos abutres estrangeiros, Haiti?

Não costumo publicar e-mails que recebo em privado, por razões óbvias, mas hoje recebi um muito curioso, esquisito mesmo, daí que resolvi torná-lo público para meus leitores. Não entendi a que se refere o missivista mas, em todo caso, leiam abaixo:

Sra Salgueiro

Long Time No See

Amigos de longas orelhas me dizem que seria prudente cercar-se de cuidados especiais nas próximas semanas de forma a evitar acidentes.

Estranho isso, não?

Há sete dias eu estava assistindo o noticiário da tarde na CNN em Espanhol, quando veio o anúncio do terremoto acontecido no Haiti. Não se conseguia muita informação uma vez que tudo havia colapsado, e as únicas notícias que chegavam através do Twitter vinham da vizinha República Dominicana. Já à noite começaram a aparecer as primeiras imagens de uma cena dantesca, inimaginável a quem via apenas pela televisão.

Na sexta-feira passada vi as cenas mais chocantes que tenho lembrança em toda minha existência, quando caminhões-caçamba levavam pilhas de mortos para serem jogados em enormes crateras em um lugar ermo, sem qualquer assistência espiritual como convém aos parentes fazerem por seus seres queridos. Doeu tão fundo ver aquela cena que provocou fissuras na alma e tudo que pude fazer, entre lágrimas descontroladas, foi pedir a Deus que acolhesse aquelas almas com Seu amor e bondade, já que elas não puderam ter o conforto espiritual de um velório e uma sepultura decente.

Os informes oficiais dão conta de que já foram enterrados 70.000 corpos e este “enterro” tornou-se absolutamente imperioso porque as pilhas de mortos espalhados pelas ruas já estavam em avançado estado de decomposição, e pela imensa quantidade não seria possível identificá-los e oferecer-lhes sepultura digna. Tratava-se, antes de tudo, de uma questão de saúde pública e requeria urgência. Embora terrível e doloroso, é compreensível e foi uma medida extrema que, em circunstâncias normais, certamente não teria sido assim. O que não é possível compreender, são certos comportamentos adotados por pessoas inumanas que se aproveitam de uma tragédia sem precedentes como esta para buscar protagonismo e interesses pessoais mesquinhos.

Dois exemplos gritantes são as primeiras declarações do Cônsul do Haiti no Brasil, George Samuel Antoine, um ser abjeto que deveria a esta altura estar atrás das grades por se refestelar com o acontecido em seu país, dizendo que “a desgraça de lá está sendo uma boa pra gente aqui... fica conhecido”. Vejam – ou revejam – o que disse o desalmado neste vídeo. Depois ele tentou se desculpar e disse que “houve um mal entendido” mas isto para mim se chama “ato falho”, que é quando a pessoa fala sem pensar aquilo que realmente pensa e quis dizer. Não há desculpas ou remendos que consertem este ato abominável!

E o outro exemplo vergonhoso é o do Governo brasileiro que põe acima do dever humanitário, seu desejo obsessivo de conseguir um assento no Conselho de Segurança da ONU. Logo no dia seguinte o nefasto Nelson Jobim, sempre parecendo um espantalho naquele ridículo uniforme de campanha do glorioso Exército Brasileiro, deslocou-se até o Haiti para ver como estava a situação. Irritou-se com os Estados Unidos – para variar! - porque tomaram a frente nas operações, sobretudo no aeroporto, dizendo que o Brasil “não vai ceder voluntariamente o comando”. Não quero defender país nenhum nesta situação mas o Haiti, que é a vítima; e, neste caso, não é hora de se ficar disputando quem é mais poderoso ou quem tem a supremacia sobre aquele povo. Goste ou não Jobim e seu presidente, os Estado Unidos chegaram mais rápido para oferecer ajuda específica nesse caso, enviando 10.000 soldados entre marines e tropas do Exército. Os nosso soldados que já estavam lá são verdadeiros heróis e não apenas por este episódio mas desde que começou a missão de paz.

Quem descreve com precisão mais esta vergonha nacional é o Augusto Nunes, em seu artigo do dia 16, intitulado “O Haiti não precisa de circo”. Vale a pena ler, mesmo sentindo uma vergonha descomunal, do mesmo modo que vale muito a pena ver – ou rever – e se emocionar com o vídeo em que o sargento Marco Antônio Leôncio relata como resgatou uma enfermeira soterrada nos escombros. Em contraste com a vergonha nacional que é este governo de sindicalistas e oportunistas, isto é que é motivo de orgulho para o Brasil e essas são as nossas gloriosas Forças Armadas em quem deposito irrestrita confiança porque o Soldado brasileiro não precisa de holofotes, nem destaques na mídia, tampouco deseja as atenções voltadas para si. Eles agem. Fazem o que deve ser feito com competência e denodo, sem esperar sequer o reconhecimento de ninguém. Eles foram talhados para cumprir missões e as cumprem, competente e brilhantemente sem qualquer alarde.



Do mesmo modo o governo de Israel, que tem grande lastro em atendimento a catástrofes e apreço à vida humana, enviou 40 médicos, 24 enfermeiras, medicamentos, comidas, roupas e os socorristas com maior experiência no mundo em ajuda humanitária. Assim que desembarcaram no Haiti, eles montaram a única sala de cirurgia e terapia intensiva até o momento, conforme pode-se ver neste curto vídeo abaixo, recebido do site Por Israel, da valente Dori Lustron.



Apesar de o mundo inteiro ter-se mobilizado para ajudar as vítimas do Haiti, as pessoas têm se queixado de que falta uma coordenação para receber e distribuir alimentos, água potável, barracas de campanha, medicamentos, etc., o que de certa forma aumenta o caos já existente. Os bairros mais afastados da capital e que também foram atingidos, continuam com seus mortos insepultos espalhados pelas ruas, pessoas sem casa dormindo ao relento junto aos defuntos apodrecidos e o pior: muitas crianças vêem passar aviões e helicópteros e gritam “vai chegar ajuda, vai chegar ajuda!”, mas eles estão apenas fazendo reconhecimento e vão embora acabando com as esperanças daquela gente.

Um repórter do informativo Urgente24 da Argentina, que está cobrindo esta tragédia, relata que na entrada da “Zona 2” ou “zona vermelha” por seu nível de periculosidade, encontra-se o Parque da Paz na conhecida rua Delma 2. Antes era o patrimônio histórico da cidade e hoje é um lugar que ninguém arriscar ir, porque o que restou em pé pode desabar a qualquer momento. Charles Mackenson, haitiano e membro da organização de ajuda “Kittis Keyul” explica que no parque hoje há 5.700 pessoas sem casa, nem comida nem água. Ainda não chegou ninguém de fora para ajudá-los. É impossível seguir até o fim da rua porque só há poeira, mortos apodrecidos esperando ser enterrados, restos de escombros e gente saqueando o encontra prestável pela frente.

Hoje a República Dominicana dispôs seu aeroporto para que os vôos que chegam com ajuda de todos os tipos possam aterrissar ali e seguir por terra ao Haiti. Mas, enquanto isso, os governos insensíveis do Brasil e da França inflam seus egos mesquinhos, tacanhos, miseráveis por uma supremacia nas ações, por aparecer mais nas tv’s, por ter mais “direitos” sobre a desgraça alheia. O Haiti não precisa de mais abutres a disputar a carniça de seus mortos e sim de ações concretas que reergam seu país, restaure a normalidade e se apiade de suas vítimas!

Cristo disse numa de Suas incontáveis pérolas de sabedoria: “Não saiba tua mão direita o que fez a tua esquerda”, querendo dizer com isto que a caridade, a solidariedade, o serviço ao próximo é uma coisa que deve ficar apenas no seu coração, pois Deus tudo vê e é quem sonda os rins e os corações. Fazer caridade com fins publicitários não é, nem nunca foi atitude louvável mas sim, demoníaca. Portanto, quem puder ajudar de alguma maneira as vítimas do Haiti que o faça, mas por caridade cristã, no silêncio do seu coração; aqueles que não puderem, elevem uma prece a Deus por aqueles que foram e pelos que ficaram absolutamente desprovidos de tudo. Que Deus nos abençoe a todos e até a próxima!

Comentários: G. Salgueiro